A campanha de desestabilização contra Bolsonaro tem dois objetivos: primeiro, criar uma crise regional que serve para impedir a queda iminente de Maduro; e segundo, encobrir o envolvimento do Fórum de São Paulo no narcotráfico.
Segundo nota da agência cubana Prensa Latina, datada de 1º de abril de Brasília, “o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou que o epicentro da crise que o Brasil enfrenta hoje é o presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, que deve ser afastado do poder “Para alcançar o objetivo de “tirar Bolsonaro do poder”, Lula pediu a colaboração de seu antigo amigo, o ex-guerrilheiro argentino Horacio Verbitsky, membro do Fórum de São Paulo, que em 3 de abril garantiu – falsamente – que “havia comunicação telefônica de um alto chefe do exército brasileiro com um argentino, no qual o brasileiro o informou de que havia tomado a decisão de evitar o presidente Bolsonaro em todas as decisões importantes.
A “revelação” de Verbitsky foi reproduzida por várias mídias brasileiras, bem como por influenciadores das mídias sociais, para causar a falsa impressão de que há uma rebelião no Exército brasileiro. Obviamente, Lula quer aproveitar a crise gerada pela pandemia de coronavírus, promover um golpe de estado e retomar o poder.
O plano desestabilizador de Lula parece ser uma ação defensiva, já que a acusação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) contra Nicolás Maduro o afeta diretamente.
De fato, na acusação publicada no site do Departamento de Justiça, afirma-se que em 2009 o então ministro das Relações Exteriores Nicolás Maduro viajou para Honduras para apoiar o presidente deposto Manuel Zelaya, mas que seu verdadeiro objetivo era proteger as rotas de transporte de drogas do cartel dos sóis. Lula trabalhou lado a lado com Maduro para devolver Zelaya à presidência.
Se os Estados Unidos continuarem aprofundando a investigação sobre o papel de Maduro no narcotráfico, Lula teme que sua própria participação no negócio de drogas ilícitas seja descoberta, bem como a cumplicidade de outros membros do Fórum de São Paulo, incluindo Evo Morales. , Rafael Correa, Daniel Ortega e Cristina Kirchner, este último amigo e aliado de Horacio Verbitsky.
Nesse contexto, a campanha de desestabilização contra Jair Bolsonaro, liderada por Lula da Silva, tem dois objetivos: primeiro, criar uma crise regional que serve para impedir a queda iminente de Maduro; e segundo, encobrir o envolvimento do Fórum de São Paulo e o seu próprio no tráfico de drogas.
Fonte: Panampost Por Julio Zapata:
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