
Por Ricardo F. Ramos – Jornalista e Conselheiro Suplente do Bairro do Pari
O bairro do Pari enfrenta diariamente problemas graves e urgentes:
Insegurança, furtos frequentes, oficinas clandestinas, desordem urbana, ruas tomadas por fezes, urina, lixo e gritos madrugada adentro — e uma população desamparada, que assiste à ocupação descontrolada por grupos imigrantes que, por falta de estrutura mínima, usam as calçadas como banheiro.
E diante desse cenário caótico…
O que parte dos conselheiros do CPM da Subprefeitura Mooca discutiam recentemente?
@ricardofilporamos política publica cpm conselho participativo. #SP #município #cmpmooca @Prefeito Ricardo Nunes @BolsonaroMessiasJair @Arthur do Val ♬ Epic and brave battle orchestra long version(1506108) – Shinnosuke Shibata
A melhor localização para um “parque lúdico” no Pari.
Sim, você leu certo.
Enquanto a população implora por fiscalização, ordem, segurança e limpeza, havia conselheiros debatendo onde instalar brinquedos coloridos — em um bairro que parece abandonado pela estrutura pública mais básica.
A proposta é tão fora da realidade que chega a soar como deboche institucional.
E talvez seja mesmo. Ou, pior ainda: incompetência disfarçada de boa intenção.
❝ O parque será lúdico. A política, nem tanto. ❞
Como jornalista e conselheiro suplente do Pari, fui totalmente contra essa aberração administrativa.
E, claro, ao se posicionar com seriedade, ganha-se logo a fama de “encrenqueiro” — enquanto outros preferem brincar de “gestão pública de faz de conta”, propondo cores e flores para um bairro que clama por dignidade.
E aqui vale uma observação sutil, mas importante:
Os verdadeiros pensamentos infantis não estão nas crianças, mas nos adultos que tentam projetar suas ilusões sobre os outros.
Em alguns casos, isso se manifesta na tentativa de desqualificar quem pensa diferente com acusações infundadas.
Afinal, já dizia o manual clássico da esquerda:
“Acuse seus inimigos daquilo que você mesmo é.”
Fica a dúvida:
O “parque lúdico” será para as crianças brincarem ou para os conselheiros se reunirem e continuarem a brincar de administração?
Se a ideia era buscar um espaço para teatro, talvez pudessem começar pela encenação dessa proposta absurda — porque o que falta no Pari não é riso.
É respeito.
Conclusão editorial da Gazeta do Pari:
O bairro do Pari não precisa de balanços.
Precisa de equilíbrio administrativo.
Não há nada lúdico em ruas tomadas pelo abandono, pelo medo e pela sujeira.
A função do Conselho é representar a realidade, não fugir dela.
Nota de transparência:
Todos os nomes e instituições mencionados referem-se a agentes públicos atuando em espaços institucionais. A matéria segue os princípios do jornalismo responsável, conforme os Artigos 5º e 220 da Constituição Federal e a Lei 13.188/2015.
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