Press "Enter" to skip to content

Clube Esperia: Um dos Mais Tradicionais de SP com Reputação em Jogo

por, Ricardo F. Ramos MTBSP

Controvérsias Recentes

O Clube Esperia, um dos mais antigos e respeitados de São Paulo, enfrenta críticas devido à sua atual administração. O associado Ricardo F. Ramos, diretor do Portal Gazeta do Pari, sofreu um acidente na academia do clube, causado pela falta de segurança nos equipamentos. Após reclamar, Ricardo foi suspenso por 60 dias. A administração do clube tentou desonestamente transferir a culpa para ele, acusando-o de ameaça, uma acusação que não foi formalmente registrada. Além disso, sua renovação de associação foi negada sem justificativas, levantando suspeitas de preconceito e falta de transparência. Este incidente colocou em risco a reputação do clube, conhecido por ser um polo de cultura, esporte e lazer em São Paulo.

Cobrança de Dívida dos Associados e Processo de Acidente de Trabalho

O clube recentemente anunciou uma cobrança adicional de R$ 326,88 por associado titular, totalizando aproximadamente R$ 829.222,83, para cobrir dívidas trabalhistas e fiscais. Essa medida inclui uma indenização de R$ 500.000,00 por danos materiais e R$ 48.800,00 por danos morais relacionados a um acidente de trabalho sofrido pela professora de natação Laysla Maciel de Lima. Ela sofreu um trauma craniano devido à falta de segurança no ambiente de trabalho.

A questão que surge é sobre quem deve arcar com essas despesas: os associados ou a administração do clube, que pode ser responsabilizada pela má gestão dos recursos. Os associados estão exigindo uma resposta clara da administração sobre a gestão dos recursos e as medidas preventivas que estão sendo adotadas para evitar tais incidentes no futuro. Este episódio desafia a administração a manter a transparência e a responsabilidade, pilares fundamentais para a confiança dos associados e a preservação da tradição do Clube Esperia.

Além do tratamento injusto, sofri constrangimento ao ser impedido de entrar no clube, mesmo pagando as mensalidades, e só poder fazê-lo com acompanhamento de segurança. Fui discriminado com a recusa de renovação sem explicação dos motivos. Além disso, enfrentei injúria quando, ao ver minha carteira antiga e uma foto de criança, a presidente do Conselho de Justiça e Segurança comentou: “Bonitinho, pelo menos pensava”, insinuando que atualmente eu não penso. Essas atitudes demonstram uma gestão desrespeitosa e contrária aos princípios de boa conduta e respeito.

@quemteensinousabia Clube Esperia uma Venezuela de Madurondentro de São Paulo. #clubeesperia #Venezuela #saopaulo ♬ Shadowmeld Shroud – Monstera


O envolvimento de Osvaldo Arvate Júnior, presidente do Clube Esperia e ex-presidente da SPTuris, em uma ação civil pública por irregularidades em contratos para o Carnaval de rua de São Paulo, levantou preocupações sobre a reputação do clube. A matéria está disponível no site do MPSP. Além disso, há uma parceria entre a SPTuris e o Clube Esperia, conforme documentado aqui.

Além das controvérsias envolvendo Osvaldo Arvate Júnior, a administração do Clube Esperia também levantou questões ao não aceitar a renovação de Ricardo F. Ramos como associado, possivelmente devido ao seu papel como jornalista. A função de um jornalista é informar e investigar, o que pode ser visto como uma ameaça por uma administração que enfrenta questionamentos sobre transparência e gestão. Essa situação sugere uma possível tentativa de silenciar críticas e evitar investigações mais profundas sobre as práticas do clube.

Considerações Finais

Vejo com tristeza e preocupação que pessoas em idade avançada, como os dirigentes do Clube Esperia, estão dando um péssimo exemplo em uma instituição tão tradicional. É lamentável que alguém com tanto tempo de vida tenha uma postura inadequada em relação a um sócio de 63 anos, escritor, jornalista, produtor musical, fundador do Sindicato Patronal das Gravadoras e Produtoras do Brasil, e diretor do Gazeta do Pari. ¨Fui tratado de forma desrespeitosa em um clube onde passei minha infância¨.

Tais atitudes desonram os bons costumes e a moral de pessoas que se dizem ser de bem. ¨Eu, como presidente do SINDIGRAVA Brasil, nunca tive nenhum tipo de envolvimento dessa natureza como o presidente do Clube Esperia¨. Essa administração, ao tratar pessoas como números e tentar se esquivar de responsabilidades, deixa um legado negativo que não deve ser seguido.

Aqui temos um exemplo claro de inversão: quando a vítima é colocada como culpada por sofrer um acidente e ainda tem que pagar mensalidades e despesas de armários sem direito de uso e ressarcimento, protegidos por leis particulares dos estatutos do clube.

A liberdade de opinião e expressão são direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal, especificamente no artigo 5º, incisos IV e IX. Estes direitos são pilares essenciais de uma democracia, permitindo que indivíduos expressem suas ideias e opiniões sem medo de represálias. Este artigo tem como objetivo estabelecer a verdade e a honra de Ricardo Ramos, bem como questionar as atitudes tomadas pela atual administração do Clube Esperia.

A redação da Gazeta do Pari recebeu informações (31/07/2024) de fontes seguras de que dois associados, que respondem na justiça por ameaças a professores no clube, continuam frequentando as instalações normalmente, mesmo com seus advogados também sendo sócios. Em contraste, Ricardo, ao comparar uma arma de fogo a um aparelho de musculação sem trava, destacou que este era como uma arma pronta para causar um acidente fatal, situação da qual ele poderia ter sido vítima. É essencial que tais ações sejam transparentes e que todos os associados sejam tratados com respeito e justiça.


Atualização 01/08/2024: Presidente do Clube diz que:

O presidente do Clube Esperia declarou que os sócios que não pagarem as dívidas trabalhistas e fiscais do clube, além das mensalidades, terão sua entrada bloqueada, conforme normas previstas no estatuto do clube. No entanto, surge a questão de até que ponto o estatuto de um clube pode se sobrepor aos direitos dos consumidores, especialmente no que tange à transparência e à justiça das cobranças impostas aos associados. Essa situação levanta um debate sobre a aplicação das normas internas versus a legislação de proteção ao consumidor.

One Comment

  1. gazetapb gazetapb Post author | 01/08/2024

    Cristina Calheiros diz:
    Agosto 1, 2024 às 12:01 pm

    A Administração é quem deve se responsabilizar por suas falhas e não transferir seus ônus para os sócios

Deixe um comentário

Mission News Theme by Compete Themes.