
por Ricardo F. Ramos – Gazeta do Pari
O bairro do Pari, tradicional e rico em história, enfrenta desafios sérios que afetam a qualidade de vida de seus moradores. Um dos problemas mais alarmantes é o uso de imóveis alugados como oficinas clandestinas, distribuidoras e depósitos irregulares. Essas atividades, em grande parte sem alvará de funcionamento ou emissão de notas fiscais, estão provocando uma série de transtornos que exigem atenção urgente.
Problemas Gerados pelas Atividades Clandestinas
- Quedas de Energia: O alto consumo irregular sobrecarrega a rede elétrica, causando apagões frequentes que prejudicam residências e comércios locais.
- Excesso de Lixo e Entupimentos: O descarte inadequado de resíduos por essas oficinas tem causado o entupimento das galerias pluviais, contribuindo para alagamentos e agravando o problema de limpeza urbana.
- Desvalorização do Bairro: A proliferação de negócios ilegais afeta diretamente o valor dos imóveis e a reputação do bairro, afastando investimentos que poderiam promover melhorias.
O Papel das Imobiliárias
Algumas imobiliárias da região têm sido apontadas como facilitadoras desse cenário. Ao alugar imóveis sem exigir a documentação adequada e permitir o uso para atividades ilegais, essas empresas não apenas contribuem para os problemas do bairro, mas também levantam suspeitas de que estejam interessadas em desvalorizá-lo para beneficiar investidores com interesses na área.
Mobilização Local: CPM Pari e Ação Coletiva
Os principais conselheiros municipais do CPM Pari, que são moradores engajados com o desenvolvimento do bairro, estão liderando uma missão para erradicar esses problemas. Em parceria com a Gazeta do Pari, o CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança) e a Prefeitura Regional da Mooca, os conselheiros estão empenhados em identificar responsáveis por essas práticas nocivas.
“Nossa missão é devolver ao Pari a dignidade que ele merece. Estamos mapeando os responsáveis, trabalhando lado a lado com moradores e autoridades”, declarou um representante do CPM Pari, reforçando que a missão e a obrigação de um conselheiro participativo é atuar pela melhoria da comunidade, identificando problemas e propondo soluções em parceria com a sociedade e o poder público.
Como os Moradores Podem Contribuir
A participação da comunidade é essencial. Denúncias podem ser feitas ao CONSEG, à Prefeitura da Mooca ou diretamente à Gazeta do Pari. Cada relato ajuda a construir um caso mais sólido contra as imobiliárias e empresas que desrespeitam o bairro e seus habitantes.
Por um Pari Renovado
A união entre moradores, conselheiros municipais e autoridades mostra que é possível enfrentar esses problemas. Com esforço coletivo, o Pari pode voltar a ser um bairro valorizado, limpo e seguro, oferecendo mais qualidade de vida para todos.
A Gazeta do Pari reafirma seu compromisso com o bairro e continuará acompanhando e divulgando os avanços dessa luta. Denuncie, participe e ajude a transformar o Pari em um lugar melhor para viver e trabalhar.
Se você, morador do Pari, sabe de alguma imobiliária que está envolvida nesse tipo de prática prejudicial ao bairro, denuncie!
Envie sua denúncia para: gazetapari@gmail.com
Juntos, podemos vencer esses desafios e construir um futuro mais promissor para o Pari.