Abandono escancarado: Avenida Bom Jardim, no Pari, é transformada em lixão a céu aberto
Enquanto parte dos conselheiros do CPM Mooca se ocupa com disputas internas e discussões irrelevantes, o bairro do Pari mergulha em abandono completo.
A Avenida Bom Jardim, importante via do Pari, tornou-se um verdadeiro lixão a céu aberto e banheiro público. A cena que se repete todos os dias é de desolação: carroças abarrotadas, carros abandonados servindo de moradia, barracos improvisados, lixo espalhado pelas calçadas, roupas penduradas em cordas, pilhas de entulho dominando a paisagem.
| A ironia é cruel: a Avenida Bom Jardim é caminho direto para a base da GCM (Guarda Civil Metropolitana), situada no final da avenida. Viaturas passam diariamente — e nada é feito.
| A prioridade parece ser invisível quando se trata de recuperar a dignidade urbana do Pari.
Enquanto a cidade afunda no lixo e na insegurança, a Subprefeitura da Mooca — responsável pela gestão regional — parece mais preocupada em montar parques lúdicos e eventos para fotos institucionais, do que em enfrentar a realidade bruta que corrói a vida dos bairros históricos como Pari e Brás.
A situação é inaceitável:
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Degradação urbana generalizada.
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Insegurança para moradores e comerciantes.
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Saúde pública ameaçada.
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Total desrespeito à função pública.
| A Gazeta do Pari informa que, diante do recente fechamento do canal direto de comunicação pela Subprefeitura da Mooca, todas as cobranças passarão a ser feitas diretamente à Prefeitura de São Paulo e seus órgãos competentes.
Queremos respostas. Queremos ações. Queremos respeito.
A cidade de São Paulo não pode continuar abandonando bairros que são berço da sua história.
Perguntas que ficam para a Prefeitura:
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Por que a Avenida Bom Jardim está entregue ao lixo e à insegurança, a poucos metros da base da GCM?
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Onde estão os programas de zeladoria urbana prometidos?
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Qual é a real prioridade da Subprefeitura da Mooca hoje?
A Gazeta do Pari seguirá cobrando, mostrando e expondo a realidade que muitos preferem esconder.
Como cidadão paulistano, que paga um IPTU caro para a Prefeitura de São Paulo, deixo registrado:
é inadmissível que eu não consiga sequer caminhar pela calçada do meu próprio bairro, tomada por lixo, barracos e abandono.
O imposto é cobrado em dia.
A dignidade urbana, não.
Ricardo F. Ramos
Jornalista – MTB/SP
Diretor da Gazeta do Pari
www.gazetadopari.com.br
