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Metrô: Estação Silva Teles da Linha 19

Nova Estação de Metrô Silva Teles Impulsiona Valorização Imobiliária no Brás e Pari

Por Ricardo F. Ramos, Gazeta do Pari

A região do Brás e Pari em São Paulo está testemunhando um notável crescimento no valor do metro quadrado imobiliário, que já atinge R$ 20.000 e tende a aumentar ainda mais. Este fenômeno está diretamente ligado à inauguração da estação Silva Teles da Linha 19 do metrô. Apesar dos esforços de alguns investidores locais em desvalorizar a área, através de táticas como instalação de oficinas em residências e negligência quanto à segurança e limpeza, essas medidas não foram suficientes para conter a onda de valorização.

Interessante notar que, em outras regiões de São Paulo onde o metrô foi expandido, o valor imobiliário, embora tenha crescido, não atingiu o mesmo patamar do Brás e Pari. Nessas áreas, o preço do metro quadrado está em torno de R$ 12.000, valor consideravelmente inferior ao observado nas regiões do Brás e Pari. Isso evidencia o impacto único que a estação Silva Teles está tendo no mercado imobiliário local, impulsionado tanto pela já robusta atividade comercial da área quanto pela nova acessibilidade proporcionada pelo metrô.

A transformação urbana é evidente: o Pari está se consolidando como um bairro predominantemente comercial. Esta mudança traz consigo uma valorização significativa dos imóveis na região, impactando positivamente o mercado imobiliário. O desenvolvimento da infraestrutura de transporte, como a nova estação de metrô, desempenha um papel crucial nesse processo, facilitando o acesso e aumentando o interesse por propriedades na área.

A tendência atual sugere que essa valorização continuará, refletindo as melhorias na infraestrutura e no potencial comercial do bairro. Investidores e proprietários estão otimistas quanto ao futuro do mercado imobiliário no Brás e Pari, antecipando retornos significativos em seus investimentos.


Futura estação será alocada em um local com menor impacto. A construção será realizada através de um poço de acesso e túneis convencionais. A demanda estimada para a estação é de 29 mil passageiros por di.

Após a divulgação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Linha 19-Celeste, foram revelados novos detalhes sobre as estações do trecho Anhangabaú-Bosque Maia. A estação Silva Teles, assim como a estação Jardim Japão, passou por mudanças de localização.

A estação Silva Teles estará localizada no cruzamento entre a rua Bresser e a rua Santa Rita. Isso representa uma mudança quando comparado com o projeto funcional que insere a estação no cruzamento da rua Silva Teles com a rua Mendes Junior.

A justificativa para a mudança nos lotes a serem desapropriados para a implantação é o menor impacto, uma vez que o novo local contém um grande estacionamento para carros, além de oficinas e pequenos comércios.

O uso da estação está ligado diretamente ao intenso fluxo comercial da região com foco principal para o setor têxtil. O EIA destaca que a área possui importância em termos metropolitanos, uma vez que atrai ao público de diversas regiões.

Tendo em vista estas características é estimado que a estação tenha grande concentração de passageiros que transportem grandes volumes e sacolas. O uso da estação fora dos horários de pico poderá ser elevado.

Os principais equipamentos na região da estação Silva Teles são:

• Escola Estadual Eduardo Prado;
• Escola Santa Maria;
• Escola Municipal Arq. Vilanova Artigas;
• EE Frei Paulo Luig;
• Escola Infantil Pequenos Passos;
• Associação Beneficente N.Sra.do Pari.

Uma das principais mudanças vistas no projeto da estação é relativo ao seu método construtivo. O projeto funcional previa que a estação Silva Teles fosse construída através do método VCA e tivesse 29 metros de profundidade.

Segundo o EIA, que é o estudo mais recente já divulgado, a estação Silva Teles deverá ser mais rasa, com 20 metros de profundidade. A estação deverá possuir um poço de acesso central e o corpo escavado através do método NATM.

A demanda da estação, segundo o projeto funcional, está estimada em 29 mil passageiros por dia.

Fonte: www.metrocptm.com.br

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